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Uma Seguradora, uma história
Uma Seguradora, uma história

Em Dezembro de 1991, a Assembleia da República, considerando que, o processo de reestruturação económica em curso exigia a correcta adaptação e dinamização do sector financeiro do país, dado que, a actividade seguradora assumia importância vital na economia, sendo para a segurança individual e colectiva, o sistema de seguros e as formas do seu desenvolvimento deviam ser adaptadas às tendências da estruturação económica e social, o que iria permitir uma maior competitividade económica e melhoria da qualidade dos serviços prestados. Daí, a actividade seguradora e resseguradora passou a poder ser exercida por entidades publicas, privadas ou outras, desde que para tal se mostrassem devidamente licenciadas à luz da Lei nº 24/91, de 31 de Dezembro.

Desde essa altura até então, já foram autorizadas a operar as seguradoras de capitais privados, sendo a IMPAR – Companhia de Seguros de Moçambique, SA, embora a segunda a ser registada no país, foi a primeira a apresentar-se no mercado, exercendo efectivamente a actividade para a qual se propôs, desde a primeira hora, facto que resultou na sua popularidade no mercado, pela modernidade e seus melhores préstimos aos clientes.

IMPAR, 20 anos tomando conta na gestão do risco e resposta cabal às preocupações dos seus clientes e não só.

A IMPAR – Companhia de Seguros de Moçambique, SARL e tinha como seu slogan “PARA IR MAIS LONGE”, nascida, como qualquer pessoa colectiva de direito privado, viu a sua personalidade jurídica a ser reconhecida pela escritura pública de 23 de Setembro de 1992, constituída como uma sociedade anónima por quota de responsabilidade limitada, com os seguintes accionistas: Companhia de Seguros Império, SA, António Carlos de Almeida Simões, Companhia Portuguesa Rádio Marconi, SA, Companhia Previdente, Sociedade de Controle e Participações Financeiras, SA, Empresa Metalúrgica de Moçambique, SARL, Banco Popular de Desenvolvimento, STU-Sociedade Unificada de Tabaco, SARL, Grupo Madal, PROINVEST-Projectos, Investimentos e Consultoria, Limitada e Inocêncio António Matavel.

Desde o seu início teve como objecto social o exercício da actividade de seguro e resseguro dos ramos vida e não-vida com a amplitude legalmente consentida, podendo, inclusivamente, de forma acessória, exercer actividades conexas ou complementares das de seguros e resseguro a que se dedica.

A IMPAR – Companhia de Seguros de Moçambique, SARL nasceu com um capital social de três mil milhões de meticais, o qual foi integralmente subscrito e realizado no acto da constituição da sociedade, havendo prévia autorização de o Conselho de Administração, sem necessidade de qualquer outra formalidade estatutária, elevar, por uma ou mais vezes, o capital social até seis mil milhões de meticais.

De acordo com os seus estatutos, a IMPAR – Companhia de Seguros de Moçambique, SARL tinha como seus órgãos constituídos de seguinte forma:

  1. Assembleia Geral
  2. Conselho de Administração
  3. Conselho Fiscal
  4. Comissão de Remuneração e Previdência: PROINVEST-Projectos, Investimentos e Consultoria, Limitada; Companhia Portuguesa Rádio Marconi; e António Carlos de Almeida Simões.
  • Presidente: Banco Popular de Desenvolvimento, representado por Hermenegildo Cepada Gamito;
  • Vice-presidente: Grupo Madal, SARL, representado por Ludwig Mueller;
  • Primeiro Secretário: Companhia Previdente;
  • Segundo Secretário: Sociedade Unificada de Tabaco, SARL
  • Presidente: Inocêncio António Matavel;
  • Vice-Presidente: Companhia de Seguros Império, SA, representada por Carlos António Sereno, Empresa Metalúrgica de Moçambique, SARL, representada por António Manuel Prego Caeiro
  • Presidente: Companhia Previdente, SA, representada por Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena;
  • Primeiro Vogal: Banco Popular de Desenvolvimento;
  • Segundo Vogal: Companhia Portuguesa Rádio Marconi;
  • Suplente: Iassine Nizamo.

A IMPAR, para além do corpo accionista, contou também com pouco mais de vinte colaboradores que escreveram as primeiras linhas da história daquela que passou a ser a primeira Seguradora privada a operar em Moçambique, no período pois independência, ombreando no mercado com a seguradora pública EMOSE que resultou da fusão de antigas companhias coloniais.

Estes “heróis” fundadores, dado o tempo decorrido, poderá ser difícil colocá-los em ordem cronológica, correndo-se, por isso o risco de não se obedecer aquela que seria a real hierarquia. São eles: Curratilaine Remane, Elide Carneiro, Albertina Manhiça, Manuel Tembe, Cândido Sitoie, Eduardo Mota, Maria Helena White, João, Arnaldo Josine, Victorino Ronda, Emília Gonzaga, Geraldo Novele, Bruno Carvalho, Maria Isabel Muthemba, Arlindo Ubisse (falecido), Camilo Jamaldine, Matilde Pinhal, Nataniel Zimba (falecido), Gaspar Macanja, Maria do Céu Silva e Omar Karim. Neste conjunto, no período de 1993/1994 integraram Gabriel Cupane, Emanuel Saúte, Momade Ali Mucusse, Camilo Walia e Américo Tope.

Posteriormente, seguiu-se o grupo de colaboradores que se juntaram à Seguradora, nos anos 1995/6/7/8/9, como são os casos da Esperança Walia, Dalilo Walia, António Nhampossa, Adélio Bambo, José Macuacua, Felizardo Munjovo, Felizardo Novela e muitos outros, até chegar ao actual quadro de pessoal.

Foi, portanto, com este quadro de pessoal que a IMPAR se afirmou no mercado e momentos mais tarde, de 1995 até 2000, não só aumentou os recursos humanos, como foi altura em que, as exigências do mercado ditaram a necessidade desta se fundir com a ex-SIM- Seguradora Internacional de Moçambique, SARL, uma empresa associada do Banco Internacional de Moçambique, formando a actual Seguradora Internacional de Moçambique, SA.

Esta Fusão teve lugar em 2001 e é preciso destacar que a mesma foi por intergração da SIM na IMPAR, pois de contrário não poderia ser, na medida em que, a IMPAR detinha um quadro de pessoal experiente, porque a maior parte dos colaboradores tinham passagens por muitos anos em Companhias Seguradoras coloniais e, posteriormente, na seguradora pública, a EMOSE, para além de se afirmar no mercado a IMPAR já era uma referência nacional e internacional.

Como qualquer história de fusão, houve na  nova Seguradora problemas relacionados com a integração de pessoal, não faltando aspectos de arrogância desmedida de alguns colaboradores integrados (diga-se de passagem da ex-SIM) que eram vítimas da sua própria ignorância ao tentarem subjugar seus colegas da IMPAR. A verdade é que estes mantiveram-se calmos e humildes e acima de tudo profissionais e são eles hoje que mantem erguidas todas as aspirações da Seguradora dentro do Grupo. E aqueles, valendo-se da sua astúcia e porque pouco ou nada percebiam da matéria de seguro espalharam-se pelo Banco.

Hoje em dia, os colaboradores actuais da SIM são donos do seu próprio destino e levam a bom bordo os interesse da Seguradora, pois como dizia, pela sua humildade e contra todas as intempéries. A aposta é levar a Seguradora aos mais altos patamares no mercado e manter cada vez mais acesas as chamas de união, condição fundamental e segredo de liderança.

Passam hoje vinte e um anos desde que a IMPAR se implantou no mercado e por força e abnegação dos seus colaboradores e corpo accionista é reconhecida e incontestavelmente líder num universo das mais de uma dúzia de seguradoras que operam no país.

... Continua...